quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Adoração, Louvor Evangelismo!!!


Realmente é complexo falar sobre temas tão sérios e importantes para o bem estar do cristão. Complexo, porém não difícil, pois quando uma coisa faz parte do seu dia-a-dia fica um tanto quanto mais fácil expressá-la.

Agora como foi dito, é complexo, e com isso será explorado com certeza apenas algumas “faces” do assunto. Não creio que estarei comparando um com o outro, mas certamente o que posso falar, e o que sou habilitado para falar, é primeiramente o EVANGELISMO.

Por que? Primeiro porque há mais de 15 anos sou fruto de um trabalho como o que eu realizo atualmente, um culto de evangelismo, e ainda porque com certeza, faço isso de corpo e alma. Aliás, é exatamente assim que devemos realizar nossos trabalhos, sejam eles de qualquer área: DE CORPO E ALMA, e com certeza, eles serão, ou estarão perto de ser os melhores.


Levar o povo à adoração é um trabalho sem dúvida de muita responsabilidade, mas está se levando pessoas a reconhecer atributos de uma outra pessoa (Deus/Jesus) que eles já conhecem, aí se encaixa a primeira diferença básica entre a adoração e o evangelismo.

O evangelismo consiste por cima, em apresentar Jesus à pessoas que não o conhecem. Talvez até já tenham ouvido falar, mas não conhecem o seu mover, e é aí que entra o papel do evangelista. Mais do que tocar ou cantar é viver Jesus, para que possamos entregá-lo e descrevê-lo a alguém que nunca viveu, e dessa forma, trazer uma mudança de vida a essas pessoas. É realmente apresentar, definir, entregar. Depois disso, ou seja, após “viver Jesus”, entra o papel do louvor ou das experiências cantadas, para que ela possa agir no centro das emoções, aonde o homem esbarra com o mover sobrenatural.

Olha a importância de trabalhos evangelísticos “extremistas” como diriam algumas pessoas. Não podemos limitar o poder e o agir de um Deus que é tão multiforme com o nosso agir. Deus age com a mesma situação de inúmeras maneiras. Por que será que uma pessoa que não é cristã, e com isso não se identifica com o estilo de música do Louvor, tem que obrigatoriamente ouví-lo para ter a oportunidade de conhecer a Jesus? Não ficaria teoricamente mais difícil a pessoa ter acesso a mensagem cantada nesse tipo de som uma vez que ela não se identifica com ele?

Aí é que entra o “engessamento” da opinião da Igreja em relação ao evangelismo. Teríamos com certeza muito mais pessoas rendidas aos pés de Jesus se parássemos com a idéia fixa de padronizar as coisas. As coisas de Deus não têm padrões. Jesus em suas ações e milagres não se importou com a maneira dita como correta de realizar as coisas. A menos que seja padrão, e eu não esteja sabendo, por exemplo, cuspir na terra e passar essa lama nos olhos de uma pessoa cega para curá-la... Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir as sábias

(I Cor 1;27a) Viver com Deus está paralelo ao fato de se portar ou não dentro de padrões montados por homens para a atuação dEle. Eu não estou falando de conduta, de hombridade ou dignidade de postura, estou falando de paradigmas e religiosidade. Essas coisas têm que ser quebradas para que possamos fazer com que o corpo de Cristo cresça definitivamente. I Cor 2;14-16 – “Ora o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não podem entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é do Espírito discerne bem a tudo, e ele de ninguém é discernido. Pois quem conheceu a mente do Senhor, para que o possa instruir? Mas nós temos a mente de Cristo.”


Deus abençoeNetinho (Patmus)





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